Caminho com mato alto - Releitura de Obra de Renoir

 

Um Grito!!!
Realmente, ainda tem algumas situações que acontecem na minha vida, que ainda me fazem refletir...É tanta confusão, tanta ilusão, mentiras de tudo quanto é lado, muitas vezes o melhor é ficar no silêncio, eu sei, quieto, só observando e vendo o que não se deve fazer. Mas, é inacreditável, a palavra confiança, verdade, fidelidade, foi simplesmente destruída por mais de 98% das pessoas no mundo!! Será que é tão difícil praticar um simples ato de justiça, de lealdade?? No mundo de hoje não existe mais ser correto, ser justo. Você ter a consciência tranquila, limpa, seja no trabalho, seja com a família, até mesmo com seus próprios amigos. Conseguir respirar bem fundo, de alma lavada, limpo, sem mentiras, sem falsidade, sem hipocrisia, sem orgulho. Como é bom colocar a cabeça no travesseiro com sensação de dever cumprido. Quantas coisas acontecendo e eu só vejo as pessoas reclamarem, mas não fazem nada, nada pra mudar, até quando vai ser assim?? Até quando iremos todos os dias acordar e não conseguirmos olhar uns nos olhos dos outros?? Um gesto tão simples, tão normal, mas tão difícil!! Como o mundo seria melhor se ao menos as pessoas conseguissem olhar umas nos olhos das outras...UMAS NOS OLHOS DAS OUTRAS!!!

Rodrigo Bastos

Rio, 20/06/2011 - 21:34hs

A árvore dos namorados

 
Eu vejo... 
 
Eu vejo...
Vejo mudança no mundo.
Vejo homens se matando por religião.
Vejo crianças brincando, com armas na mão.
Vejo pessoas vivas, mas mortas.
Vejo alguém no canto, escuro, respirando devagar.
Vejo anjos, cantando pra passar.
Vejo pessoas se prendendo novas, desesperadas.
Vejo almas se perdendo, por medo de tentar.
Vejo pessoas que sempre tiveram certeza na vida, sem ar.
Vejo nos olhos, uma amarga tentativa de calar.
Vejo medo, mesmo tentando acalmar.
Vejo excesso, na fraqueza de tentar.
E vejo dor, muita dor.
Eu vejo...

Rio, 02/05/2011 – 23:32hs

Rodrigo Bastos

O despertar...


O tempo passa.

Muitas vezes paro pra refletir como ando levando minha vida...

Isso acontece, mas só quando vai haver alguma mudança muito brusca.


Vejo fotos antigas...

Lembro de momentos.

Bons momentos.

Outros nem tanto, mas foram esses que me fizeram crescer.

A música me faz parar.

Respirar fundo, bem fundo.

Lembrar desse meu único momento sozinho.

A vida já não é mais como antes...

O tempo passou...

Já não sou mais aquele menino.

Tudo muito mais concreto.

As coisas mudaram.


Querendo ou não.

O tempo nos faz amadurecer.

Decisões tão importantes, mesmo sendo tão jovens.

Pessoas também se afastam.

E pessoas que pensávamos ser eternas,

simplesmente se vão...

Sem se despedir.

De repente,

sozinhos.

Momentos marcam.

Fincam a alma e martelam a cabeça!

Tudo jamais vai voltar a ser como antes.

Jamais.

O dia clareia.

É um novo dia.

O dia de despertar.

Despertar.

Rodrigo Bastos

Rio, 02/02/2011 – 05:16hs

O tempo...



É na noite, que eu me fortaleço.
É na estrela que mais brilha, que eu vejo a verdade.
É na insônia, que eu descubro o que esse mundo ainda pode me oferecer.
É na inspiração, que eu consigo enxergar meu único caminho.
É na simplicidade da vida, que descubro o quanto importante é viver cada segundo de cada vez.
É na dor com amigos, que percebo o quanto a vida é frágil e o quanto ela pode esconder na alegria, a maior tristeza que eu já vi na minha vida.
É fazendo esportes radicais, que eu consigo me acalmar.
É nos pássaros que percebo que também posso voar.
É na criança, que vejo luz.
É no excesso dos outros, que percebo o quanto o homem é fraco.
É dentro do oceano, que eu encontrei a maior paz que um homem pode encontrar.
É no trabalho, que descubro a alegria e o quanto cada momento pode me fazer crescer de verdade.
É na natureza, que descubro minha essência.
É nos meus momentos sozinho, que vejo o futuro.
É na religião, que descubro as fraquezas do mundo.
É em Jesus, que descubro o quanto o mundo pode ser cruel.
É nos momentos mágicos, que eu sonho.
É pintando, que descubro que o artista não sou eu.
É no amor, que vejo esperança.
É no Universo, que vejo o quanto somos pequenos e o quanto ainda não descobrimos nada.
5:55 da madrugada, 09/01/2011, o único tempo que não pode passar, passa e essa dor que me aflige nunca acaba, será que um dia ela vai ter fim?
Rodrigo Bastos
Rio,09/01/2011 – 5:55hs